sexta-feira, 11 de março de 2016

Primavera Árabe



A Primavera Árabe foi uma onda de protestos anti-governamentais, revoltas e rebeliões armadas que se espalharam por todo o Oriente Médio no início de 2011. As rebeliões ajudaram a derrubar regimes que estavam consolidados há décadas.Mas a sua finalidade, relativo sucesso e os resultados permanecem disputada entre os países árabes, entre observadores estrangeiros, e entre as potências mundiais que tem seus interesses com a  mudança no mapa do Oriente Médio.

O termo "Primavera Árabe" foi popularizado pela mídia ocidental no início de 2011, quando a revolta bem sucedida na Tunísia encorajou protestos semelhantes na maioria dos países árabes,entre eles, Egito, Síria, Líbia, Bahrein e Iêmem.

As revoltas começaram com manifestações na Tunísia em dezembro de 2010. No dia 17 daquele mês, o vendedor de rua Tarek el-Tayeb Mohamed Bouazizi se matou, em um ato de protesto contra as condições de vida no país. 
O ato gerou a mobilização de milhares nas ruas, pressionando o presidente Zine al-Abidine Ben Ali a deixar o poder, após mais de 20 anos no governo, em janeiro de 2011.
Depois da Tunísia, protestos ocorreram no Egito, que contribuíram para a queda do presidente Hosni Mubarak,  um conflito na Líbia, que resultou no fim do regime de Muammar Khadafi, que morreu numa rebelião interna com participação decisiva da OTAN, numa ação militar. 
No Iêmen, o presidente Ali Abdullah Saleh resistiu às manifestações por vários meses, até transferir o poder a um governo provisório.
A Primavera Árabe  marcou o início do levante na Síria, que hoje é palco de uma guerra civil envolvendo simpatizantes e opositores do presidente Bashar al-Assad e os terroristas do Estado Islâmico.

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