quinta-feira, 13 de dezembro de 2012


O Observador do Vaticano na ONU fez lembrar as caricaturas iluministas e protestantes do jesuíta equívoco que se esmera na defesa do indefesável por meio de sutis argumentos escolásticos.Ao defender-se de um porta-voz da União Internacional Ética e Humanista que acusou o Vaticano de encobrir o abuso de crianças e violar a Convenção sobre Direitos das Crianças, o arcebispo Silvano Tomasi alegou que " apenas 1,5 % a 5% de seus sarcedotes se envolvem em escandâlos e que estes também acontecem entre congregações judaicas e protestantes e o mesmo entre parentes, vizinhos e babás, em vez de aceitar a responsabilidade por combater os abusos dentro da Igreja.
Ainda mais lamentável, afirmou que 80% a 90% dos ditos abusos não se trata de "pedofilia mas de efebofilia", pois se dão com "adolecentes de 11 a 17 anos".
É, quase literalmente discutir o sexo dos anjos. Relações com adolescentes não são exatamente o mesmo que com crianças, mas para para quase todos os países, mesmo católicos, sexo com menores de 14 anos é ilegal e implica presunção de violência - e a definição usual de efebofilia refere-se a relações com jovens de 17  a 20 anos.
Em vez de arrepender-se dos seus pecados, como recomenda aos fieís, a Igreja Católica foge de suas responsabilidades com rabulices de envergonhar advogados de porta de cadeia.

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